Livro “AMA o Marketing” Convite apresentação

CONVITE:
Apresentação do Livro “AMA o Marketing” onde sou co autor! Um momento único em 15 capitais de Distrito no dia 17-de Novembro pelas 17 horas, no Maria Xica – Restaurante/Bar em Viseu.
Convidados muito especiais Ricardo Matias – Volupio; Pedro Miguel Dias – Piranha Tattoo, Samuel BarrosEstv – Ipv, com Cila Correia  – AMA Marketing.
Um muito obrigado a AMA Empresarial – Associação de Marketing e Atitude Empresarial e a todos os convidados e Co-Autores.

Estudo Bloom Consulting – Região Centro – Oliveira do Hospital

Entre todos os municípios da Região Centro existe um caso de estudo muito interessante: Oliveira do Hospital, que na edição do ano passado subiu 11 posições, volta a subir 6 este ano graças a uma excelente performance na variável online que congrega: “Website” e outras redes sociais “Facebook, Instagram, Twitter, Google plus”. O “website” oficial do município é uma fonte relevante de informação, não
só para os munícipes, mas também para investidores e turistas, uma vez que esta é uma das mais importantes portas de entrada de cada município. Adicionalmente, as redes sociais têm provado ser uma via eficaz e popular utilizada pelos municípios, com o objetivo de se promoverem e interagirem com os seus investidores, turistas e cidadãos.

Parabéns a Oliveira do Hospital e a toda a equipa que faz com que esteja em 31 lugar em 100 da região Centro e em 114 num universo de 308 concelhos nacionais.

Anexo a grelha com a classificação.

 

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Indicadores de Evolução: Email, Redes Sociais

  • 3,000 clientes inquiridos na Europa e América Latina
  • Mais de 35 indicadores chave que comprovam a evolução omnicanal
  • As expectativas dos clientes para as opções omnicanal estão a crescer
  • O móvel domina o contacto do cliente com as marcas nas redes sociais e email

Resultados:

  • Mais de 80 % dos clientes esperam que a empresa responda no prazo de 24 horas após a publ
    icação nas redes sociais
  • 1 em cada 5 clientes utilizam as redes sociais para contactar a empresa, 3 em 5 utilizam o email
  • 29% dos clientes  com menos de 34 anos contactaram fornecedores através do Facebook
  • 3 em 10 clientes, 31%, esperam uma resposta dentro de uma hora
  • 3 em 5 utilizadores das redes sociais utilizam o telemóvel para contactar empresas

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Estes serão os empregos com maior procura em 2025

Fórum Económico Mundial estima que cinco milhões de empregos serão erradicados até 2020 e lista as profissões que terão maior procura em 2025.

Fonte: https://www.dinheirovivo.pt/carreiras/galeria/estes-sao-os-empregos-com-maior-procura-em-2025/#sthash.gdxuRtZO.dpuf

A próxima década trará mudanças globais que vão alterar a própria natureza do trabalho, exigindo aos trabalhadores novas capacidades e estratégias para serem bem-sucedidos em novos locais de trabalho mais globais, internacionais, multifacetados e sempre ligados. Alguns dos empregos mais afetados pela quarta revolução foram, até há pouco tempo, consideradas “apostas seguras”, como trabalhadores administrativos, de produção e até de Direito – e serão os mais afetados, aponta o relatório.

Sabe se tem o que é preciso para continuar no mercado de trabalho em 2025? Aqui ficam seis áreas de conhecimento que os especialistas do Fórum Económico Mundial recomendam que tenha, bem como algumas categorias de trabalho mais procuradas segundo o Bureau of Labor Statistics (BLS) dos EUA.

1) Tecnologia e Pensamento Computacional Não será novidade a procura por profissionais capazes de lidar com tecnologia, no entanto alguns dos mais importantes serão os que dominam o “pensamento computacional“, ou seja, capazes de lidar com quantidades impressionantes de informação que processamos individualmente todos os dias, detetar padrões e obter algum sentido de tudo isso. Os empregos relacionados com desenvolvimento de software vão aumentar 18,8% até 2024 e os analistas de sistemas informáticos vão subir 20,9% no mesmo período. Entretanto, os especialistas em pesquisa de mercado e em marketing, que requerem caraterísticas idênticas às mencionadas, vão também ter mais 18,6% de procura.

2) Cuidados a terceiros À medida que a população envelhece, praticamente todos os setores ligados à saúde vão ver crescer o emprego. Simultaneamente, a telemedicina, o equipamento cirúrgico robótico e outras formas de automação vão mudar a forma como os cuidados de saúde são administrados, mantendo a necessidade de cuidadores. Empregos como técnicos médicos, terapeutas físicos e especialistas em ergonomia do trabalho, bem como veterinários, secretárias clínicas e assistentes médicos estão entre os que mais vão crescer até 2025. A procura vai subir 38,1% para os cuidadores de saúde particulares ao domicílio.

3) Inteligência social e literacia dos novos media Os robots ainda vão demorar um bom bocado a dominar “soft skills”como a inteligência social e emocional ou a competência intercultural que será altamente valorizada à medida que os locais de trabalho se tornam mais internacionais do que nunca. Também a capacidade de entender as diversas plataformas de media e perceber qual a melhor maneira de comunicar efetivamente em cada uma delas são capacidades valorizadas e que os robots não vão conseguir alcançar num futuro próximo. Por isso, os empregos em vendas, seja no retalho, seja noutras plataformas, os especialistas em marketing e o apoio ao cliente são profissões cuja procura vai crescer entre 6,4% e 18,6% até 2025.

4) Aprendizagem ao longo da vida À velocidade que o mundo está a mudar, a classe trabalhadora terá de habituar-se a aprender coisas novas constantemente. E também terão de alterar a forma como aprendem, visto que será difícil até para os professores e os formadores manterem-se a par das novidades. Será a tecnologia a fonte dos novos conhecimentos. Antonia Cusumano, líder de pessoas e organização na consultora PwC, explica como será o futuro da formação: “Vai aproveitar os 10 minutos da viagem de autocarro a caminho de casa vindo do trabalho. Vai descarregar uma app, entre várias que têm surgido com mini-vídeos educacionais, para abrir um de 10 minutos de C++ de que precisa para aperfeiçoar os seus conhecimentos de código. A mudança consistirá nesses pedaços mini de informação que podemos consumir rapidamente e quando precisamos e a qualquer momento”. A educação e formação estão entre os oito setores mais procurados em 2025 e são o número seis em termos de crescimento no relatório WEF.

5) Adaptabilidade e saber empresarial A inovação e o empreendedorismo continuarão a apresentar oportunidades, a par da economia dos “biscates”, pelo que perceber como é que os negócios funcionam será essencial. Mesmo para quem trabalha por conta de outrem terá de perceber melhor do que nunca como funcionam os negócios. “Foi assim que a geração milénio foi criada, eles estão mais preparados para colaborar. Sabem como trabalhar em função de um projeto e fazê-lo rapidamente, algo que me parece inerente à economia de hoje”, explica Cusumano.

Assim, serão os empregos de analista de gestão, contabilidade e auditoria a ter os maiores crescimentos até 2025. No entanto, ao contrário de hoje, de acordo com um relatório norte-americano, mais de 40% dos trabalhadores daquela nacionalidade serão trabalhadores independentes em 2020.

Publicidade cresceu mais no online do que em televisão no ano passado em Portugal

A tendência mantém-se em 2016. Em Portugal a publicidade online ainda não vale mais que os anúncios para televisão, mas o crescimento do segmento tem sido consistente.

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Em 2015 foram investidos em Portugal 541,7 milhões de euros em publicidade online, mais 11,4% que no ano anterior. A televisão continua a ser o suporte preferido dos anunciantes, mas foi no online que o investimento publicitário mais cresceu. As verbas direcionadas pelos anunciantes à televisão cresceram 11,4% em 2015, para 5 mil milhões de euros, de acordo com um estudo da Carat para o Jornal de Negócios.

No conjunto dos vários suportes o saldo foi positivo, com o investimento publicitário em Portugal a crescer 10% no ano passado, para um total de 6,8 mil milhões de euros. E a tendência continua em 2016.

Os anunciantes já investiram este ano em Portugal 173 milhões de euros em publicidade online, mais 12,1% que no mesmo período de 2015. A televisão ficou com 1,7 mil milhões. Nos restantes suportes o investimento publicitário também tem vindo a crescer desde o início do ano, com exceção da imprensa escrita que em 2015 captou mais publicidade, mas que até abril não conseguiu a mesma proeza.

Os dados do Interactive Advertising Bureau indicam que o investimento publicitário online na Europa atingiu no ano passado os 36,2 mil milhões de euros, num crescimento de 13,1% face ao ano anterior. O número é superior ao do volume de investimento publicitário para televisão no mesmo período, que ascendeu a 33,1 mil milhões de euros.

Fonte: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/publicidade_cresceu_mais_no_online_do_que_em_televisao_no_ano_passado_em_portuga-47534hwn.html

5,5 milhões de portugueses acederam à internet em março

Apesar do elevado número de utilizadores que ainda se mantêm afastados da internet, o mês de março registou um novo recorde. Ao todo foram visitadas mais de 5,8 mil milhões de páginas.

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Os dados são do Netpanel meter da Marktest que apurou que no mês de março mais de 5,5 milhões de portugueses acederam à internet através dos seus computadores pessoais, um número que pode ainda aumentar se forem contabilizados os acessos através de telemóvel.

O valor é o mais elevado do primeiro trimestre do ano e corresponde a 92,9% do universo de cibernautas identificado pela empresa de estudos de mercado.

De acordo com os dados, ao longo do mês de março foram visitadas 5,8 mil milhões de páginas, tendo cada utilizador visto, em média, 1.051 páginas.

O Google e o Facebook assumem as posições cimeiras em termos de preferências quer no que diz respeito ao top de domínios quer também de sites, recolhendo claramente as preferências dos cibernautas portugueses.

Segundo o mesmo estudo da Marktest, a navegação ao longo de março superou as 113 milhões de horas, tendo cada utilizador despendido, em média, mais de 20 horas na Internet.

Fonte:http://tek.sapo.pt/noticias

7 Tendências para o marketing online em 2016

No meio de tantas opções tecnológicas, que estratégia adoptar para o marketing online em 2016? Conheça algumas das tecnologias emergentes que podem ter impacto directo nos resultados do seu investimento.

Entre múltiplas análises e previsões sobre as tendências para o marketing online em 2016, a Markedu partilha as de Jayson DeMers, colaborador da Forbes.

As novidades anuais nas tecnologias de informação, nomeadamente no hardware e no software, as novas preferências dos seus utilizadores e o aparecimento de novas empresas, ditam mudanças profundas que podem ser adoptadas ou não pelas empresas de qualquer ponto do globo.

Segundo Jayson DeMers, colaborador da Forbes e CEO da AudienceBloom, “2016 vai ser um grande ano para o marketing online. Por um lado, devido à recente introdução e desenvolvimento de várias tecnologias no mercado, por outro, devido à forma como os utilizadores as vão adoptar”.

“Os primeiros a adoptarem as mudanças, são aqueles que se tornam mais apelativos para os novos mercados. Se os que já ocupavam posições de liderança o fizerem, cimentam as suas reputações de liderança nos seus sectores de actividade. Quem ignorar a mudança, fica para trás, por ter perdido uma oportunidade chave que permitiria manter a sua posição no mercado”, afirma Jayson DeMers.

Como consequência desta dinâmica, novas ofertas em áreas especializadas deverão conduzir ao nascimento de muitas empresas que vão querer responder à procura de novos serviços e soluções, o que também terá impacto no valor dos investimentos em marketing online.

1. Os video ads vão dominar

7 Tendências para o marketing online em 2016A primeira das sete tendências para o marketing online em 2016, são os video ads. Mesmo que os anúncios em vídeo não sejam novos, existem canais sociais como o YouTube dedicados ao alojamento de milhares de milhões de vídeos e plataformas de publicidade como o Bing já oferecem opções de vídeo aos anunciantes.

Nesta área, esperam-se ainda novidades em 2016, porque o Google está finalmente a entrar para o barco com a publicidade de vídeos in-SERP (search engine result pages).

O avanço do Google é um sinal de que os utilizadores estão a aceitar melhor os anúncios em vídeo no online e consoante esta tendência continuar, também se espera maior diversidade nos anúncios que, por sua vez, deverão surgir onde menos se espera. Sendo o Google proprietário do YouTube, as possibilidades são virtualmente infindáveis.

2. A indexação de Apps vai conduzir a uma explosão de Apps

Em 2016 vamos assistir ao aumento do número de empresários que vai ganhar consciência sobre as vantagens que se obtém na visibilidade online por se ter uma app dedicada. Um website optimizado para o mobile faz maravilhas junto dos utilizadores mobile, mas dentro em breve as apps vão começar a substitui-lo.

As apps podem fazer tudo o que um website faz, mas de forma mais intuitiva, conveniente e de mais fácil acesso para o visitante. Apesar de ainda estarmos a uns bons anos de distância do momento em que as apps vão substituir os websites como meio de comunicação, na perspectiva dos empresários, 2016 vai ser o ano pivot para a adopção de apps.

3. O mobile vai superar o desktop

2015 foi um grande ano para o mobile. O Google não só anunciou que o tráfego mobile ultrapassou o tráfego do desktop em 10 países , como também lançou uma actualização do algoritmo “Mobilegeddon” que penaliza websites não optimizados para mobile.

De acordo com o Google é perfeitamente aceitável ter apenas um website mobile sem versão desktop. Sozinho, não será o suficiente para promover o tráfego de desktop, mas a posição do Google é clara: o desvanecimento do tráfego em desktop significa que os investimentos vão ser centrados no marketing online para o mobile.

4. A realidade virtual vai ser integrada na comunicação

7 Tendências para o marketing online em 2016Outra das tendências para o marketing online em 2016 é a adopção da realidade virtual. Há dezenas de dispositivos diferentes de realidade virtual (RV) prontos a serem lançados nos próximos anos.

Alguns deles pertencem a aplicações específicas como os jogos de vídeo, entre outros que já se afiguram disponíveis para um uso generalizado. O Oculus Rift, que dizem ser o grande dispositivo de RV, está pronto para ser lançado no primeiro quadrimestre de 2016. Este e outros dispositivos vão introduzir um meio completamente novo na publicidade online. Este meio vai ser integrado com as plataformas de social media mais populares, canais de vídeo e outras formas de mensagens directas.

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Há sempre a hipótese da RV ser uma moda passageira, mas há milhares de milhões de dólares de investimento prontos a apostar no contrário.

5. Os assistentes digitais vão ter um novo tipo de optimização

Assistentes Digitais 7 Tendências para o marketing online em 2016O search engine optimization (SEO) e a publicidade pay-per-click (PPC) são duas estratégias altamente populares para que os websites sejam vistos por milhares de novos visitantes. Mas o aumento de assistentes digitais está a conduzir a um novo tipo de optimização que faz com esta seja mais uma das tendências para o marketing online em 2016.

Assistentes digitais como o Siri ou o Cortana, utilizam motores de busca, mas apenas quando é necessário encontrar informação. A chave para optimizar neste novo suporte, é garantir que a informação sobre o seu negócio é facilmente acedida por estes assistentes.

6. Tecnologia wearable e Internet of Things (IoT)

Embora ainda não tenham o mesmo nível de desenvolvimento da realidade virtual, os dispositivos “smart” que poderemos usar, no vestuário, nas viaturas, em objectos diversos, devido à IoT, deverão começar a ganhar mais tracção em 2016.

Durante o ano de 2015 assistimos ao lançamento do Apple Watch, a primeira geração de relógios “smart”, mas mais relógios e dispositivos que podemos utilizar deverão surgir durante o próximo ano. Esses dispositivos vão mudar o panorama do marketing local e vão contribuir mais para esbater os conceitos de marketing “online” e marketing “real”.

7. A publicidade vai ser mais cara

A última tendência para o marketing online em 2016, envolve outro tipo de consideração. A concorrência no mundo do marketing online aumentou dramaticamente ao longo dos últimos anos. Em 2016 vai aumentar ainda mais.

Tal como a regra básica das leis da economia sugere, um aumento na procura é normalmente acompanhado por um aumento nos preços, portanto todos estes novos concorrentes no marketing online vão conduzir a um aumento dos preços.

Bem vistas as coisas, os anúncios online são bastante baratos, mas o aumento nos preços pode afastar algumas pequenas empresas do investimento em publicidade.

Estas sete tendências para o marketing online em 2016 não são as únicas a emergir ao longo do próximo ano, mas vão ser algumas das mais significativas.

Não existem garantias sobre quando é que elas se vão manifestar exactamente, pois muito será ditado pelas opções que os consumidores fizerem, mas vale a pena apostar nalgumas destas tecnologias e estratégias.

Este texto tem por base o artigo de Jayson DeMers publicado na Forbes. Para aceder à versão original, clique aqui.

Emanuel Sá criou o programa Sketch. E mudou a forma de trabalhar na Apple, Google e Facebook

O empreendedor português sempre trabalhou na área do design de interfaces e da iconografia, classificando ferramentas como o Photoshop de “bastante limitadas” para essas tarefas. Arriscou com um colega na criação de uma alternativa e os resultados estão à vista: 300 mil utilizadores diários e o respeito das maiores tecnológicas do mundo.

tek sketchO Sketch não é apenas um software de design aclamado pela crítica. É uma história de sucesso que tem impacto direto na forma como algumas das maiores empresas de tecnologia trabalham. Na imagem acima encontra alguns dos clientes que usam a ferramenta de desenho de interfaces, entre os quais estão referências do mercado: Apple, Google, Facebook, Twitter, Twitch, IBM ou Sega.

A parte mais interessante de tudo isto é que um dos dois cofundadores da empresa que desenvolveu a ferramenta, a Bohemian Coding, é português. Chama-se Emanuel Sá e na sua bagagem já tem grandes histórias para contar. Como aquela vez em que a Apple lhes comprou bilhetes de avião.

“A primeira vez que fomos convidados pela Apple para passar por lá [sede da empresa], eles falaram connosco sobre a aplicação, o que tínhamos planeado para o nosso futuro e sobre como é que podiam ajudar. Iam mandar os bilhetes de avião e perguntaram quantas pessoas queríamos levar para a Califórnia”, contou numa conversa com o TeK.

“Levamos duas pessoas”, responderam Emanuel e Pieter Omvlee, o seu parceiro. “A Apple depois disse muito seriamente ‘Desculpem, queremos a equipa toda, não dissemos só os donos’”. “E nós: ‘exatamente, a equipa toda que são só os donos’”. “Mesmo sendo a Apple parecia-lhes irreal como é que conseguíamos fazer aquele trabalho”, comenta em jeito de recordação.

Nesta fase da conversa Emanuel Sá explicava como atualmente uma única pessoa talentosa pode criar uma aplicação que vai ter grande impacto em todo o mundo. “Há aquela ideia de que para fazer uma aplicação é preciso uma equipa de marketing, uma equipa de design, uma equipa de programadores, um contabilista, uma senhora da limpeza, essas coisas todas. Hoje em dia isso não é necessário”, salientou.

E na altura também não foi para a Bohemian Coding. Durante os dois primeiros anos apenas os sócios fundadores trabalharam no desenvolvimento do software e da empresa, conquistando rapidamente adeptos.

“Aventuramo-nos numa área em que muito, muito pouca gente arrisca, porque existem empresas grandes como a Corel e como a Adobe. Eramos putos. Não tínhamos aquele medo típico de um adulto que programa e que desenvolve aplicações. Se calhar a nossa inocêcia ajudou. Acreditamos que era possível – e foi”.

Emanuel Sá prosseguiu o pensamento. “Vimos aí uma área por explorar e desde então começamos a ganhar o nosso nome e muitos utilizadores que usavam o Photoshop para desenvolver interfaces, ícones e outros tipos de trabalho. Não temos interesse em substituir o Photoshop pois em fotografia e em 3D é uma ferramenta boa. Nunca foi uma ferramenta boa para interface e focamo-nos nisso”.

Dar aos outros o poder para criarem melhores apps
Mas afinal o que é o Sketch? É um programa de design focado no desenvolvimento de interfaces, experiência de utilização e criação de ícones. Foi o primeiro grande programa desenhado a pensar neste segmento e que continua a crescer focado nesta missão. Desde então já surgiram mais alternativas, mas é o Sketch quem está a provocar mudanças na indústria.

Atualmente são cerca de 50 mil a 300 mil utilizadores diários, mas se somar todos os utilizadores que a plataforma tem e já teve numa base menos regular, então “já passam uns bons milhões”.

“Houve uma boa aceitação especialmente de outras empresas. O nosso primeiro cliente foi a Apple no que toca ao uso do Sketch em equipas, no design de uma grande empresa. Reconheceram logo a utilidade da aplicação e hoje até a própria Adobe usa a nossa aplicação para o software deles”.

“Foi bastante satisfatório ver que a Apple ao fim de 20 anos considerou o formato Sketch como um formato standard da indústria. Só o formato .psd da Adobe era considerado formato oficial para envio e receção de recursos. E já a partir do último verão que o Sketch é considerado standard pela Apple. E desde então por outras empresas como a Google”.

Apesar de nunca ter imaginado tal escala e tal sucesso, o empreendedor sediado no Porto diz que “o Sketch é o formato mais usado na área e obviamente que isso tem um gostinho especial”.

Atualmente a Bohemian Coding é constituída por 13 pessoas de diferentes nacionalidades e não tem um quartel-general definido, estando os colaboradores espalhados pelo mundo. E por agora Sketch é mesmo a palavra e o software na ordem do dia, já que nos planos dos cofundadores está o fortalecimento da ferramenta e não a criação de outros programas.

Rui da Rocha Ferreira

Utilizadores de Internet em Portugal passam quase seis horas por dia online

São em média 5,93 as horas que os portugueses passam a navegar na Internet todos os dias, e destas 1,52 horas através de telemóveis, segundo um estudo recente que também mostra outros hábitos digitais lusos.

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É entre os 16 e os 24 anos de idade que estão os maiores utilizadores de Internet móvel em Portugal, ligando-se uma média de 2,16 horas por dia através do seu telefone, revelam os dados apurados pela Hill+Knowlton Strategies, em parceria com a GlobalWebIndex. O valor representa 4,5 vezes mais do que o tempo gasto pelo grupo mais velho inquirido (55-64).

Um em cada três minutos online é passado numa rede social, quando no total os internautas portugueses dedicam 1,9 horas por dia a navegarem nessas plataformas. Em média, têm conta ou perfis criados em quatro redes sociais, mas só costumam usar regularmente duas.

O Facebook lidera em popularidade, com mais de 90% dos utilizadores de internet a afirmarem ter uma conta neste serviço, 89% a visitá-la todos os meses e 65% a afirmar que a utiliza ativamente.

O YouTube é, no entanto, a rede que tem o maior número de visitantes numa base mensal (90%), mostrando a importância dos conteúdos em vídeo para os portugueses, ressalvam as promotoras do estudo.

Os dados mostram também que mais de três quartos dos utilizadores têm um smartphone e 55% um tablet. A Samsung é a marca de dispositivos móveis mais popular, sendo que 31% dos utilizadores afirma ter um modelo da marca e 17% considera comprar um.

A tecnologia wearable é ainda um nicho, já que apenas 3% tem um relógio inteligente e apenas 2% uma pulseira inteligente.

O estudo da Hill+Knowlton Strategies e da GlobalWebIndex revela ainda que são mais de um milhão os utilizadores que se colocam invisíveis online através de Virtual Private Networks (VPNs). Fazem-no para poderem aceder a sites com restrições no trabalho, para se manterem anónimos ou para acederem mais facilmente a sites de conteúdo de entretenimento.

Fonte: Sapo.pt